terça-feira, abril 13

ia deixá-lo mais coerente e "legível", mas [...]

O consenso empobrece o conhecimento. A ciência é feita de conhecimento, portanto, ela fica menos interessante advinda de um comum acordo entre todas as partes envolvidas na questão.
E tem que ser interessante, não adianta só publicar e aumentar o lattes se pessoas não lerem o que você escreve. Se você não é lido, você não existe, não importa a extensão do seu currículo. A atração é vital à vida, e a vida acadêmica não foge à regra. Seduzam seus leitores, e não façam acordos de co-autoria com seu amiguinho, só pra sempre duplicar os erros e omissões. Façamos uma ciência revolucionária, uma ciência para ser vista, revista, engolida, digerida, julgada, aclamada, repudiada por muitos, por todos. Esqueça a pretensão internacional de seu texto que será alcançada assim que você coloca a sua introdução, palavras-chaves e conclusão no tradutor. O inglês, dessa forma, será irrelevante se pretende realmente que suas palavras ecoem pelo mundo. Trate de aprender todas as línguas de todas as nacionalidades que sua obra “científica” que almeja aaaaaaarrrrghhhh! Que almeja o além “restritivismo” (disso também, viva os neologismos, viva a inovação real, viva o caos acadêmico! Todos os modelos científicos, da maneira como estão estruturados, sufocam o novo. A engrenagem está enferrujada mas os alunos insistem em escrever da mesma forma que seu orientador escreveu há meia década! Está definhando, multiplicação de números, busca incessante por números, luta de egos, saca, tuuudo isso

Eu falo de uma filosofia da ciência pós-moderna. Falo de uma revolução do conceito de ciência. Falo ... falo¿ mas, alguém escuta. Aí está o 'problema'.

eu, num dia no fim de março, 2010.

Um comentário:

  1. Sim, eventualmente, alguém escuta. Ou lê! Mas, de fato só, eventualmente, né. Felicidades.

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